Foi quando aprendi a assassinar as coisas belas.
Uma vespa amarela entra por engano no meu quarto...sem propósitos, apenas entra.
Eu me assusto...sem motivos. Apenas me assusto.
Ela para na minha porta cansada e presa...eu pego alguma coisa dura o suficiente e tento abate-la.
Ela não morre fácil.
Eu começo a sentir pena, dó...começo a me perguntar por que eu precisava mata-la...ela não fazia nada de mal comigo.
Mas ela já agonizava...entre a vida e a morte.
Então me tornei fria e continuei a tentar mata-la...ela era resistente. e eu , impiedosa.
Terminado o serviço eu apenas a joguei pela janela, para que os cachorros do vizinho a comessem quem sabe.
Havia pó amarelo espalhado no meu quarto e nas minhas mãos.
Lembrei que alguem me falava que esse pó cegava.
Então passei nos meus olhos....desde então não vejo mais nada.
E a caixa se fechou hermeticamente.
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Uma bela metáfora para uma péssima histórinha.
A minha. Eu e eu mesma.
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Um comentário:
Mas nos braço de Liege,
Ninguém acorda
Liege dorme.
" e é quando se perde tudo que se esta liberto"
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